Festival de Cinema Francês chega a Aracaju

Não é preciso ser especialista em cinema contemporâneo para relacionar a história da sétima arte ao nome de François Ozon,  considerado  um dos mais importantes jovens realizadores franceses na categoria “New Wave” do cinema francês, tal como Jean-Paul Civeyrac, Philippe Ramos ou Yves Caumon. São diretores que muito contribuíram para que a cena audiovisual francesa fosse considerada uma das mais fortes e tradicionais do mundo. Não por acaso, o Cinema Varilux de Cinema Francês se consolida como um dos mais populares do gênero.

A edição de 2018 teve sua estreia em Aracaju na última terça-feira (5/6). O evento promovido pela Aliança Francesa de Aracaju em parceria com a Funcaju reuniu no Centro Cultural da cidade amantes da sétima arte e apaixonados pela língua francesa. A pré-estreia foi marcada pela exibição do  filme ‘Amante Duplo’, mais recente  longa-metragem de François Ozon. Na ocasião, o público já pôde ver um pouco do que será apresentado pelo maior festival de cinema francês do mundo, que acontece de 7 a 20 de junho em no Cine Vitória e Cinemark Shopping Jardins.

Dir. da Aliança Francesa, Carlos Hermínio

O diretor da Aliança Francesa de Aracaju, Carlos Hermínio Aguiar destacou que o Festival é uma oportunidade de difundir e promover a diversidade cultural junto ao público sergipano. Na ocasião, ele anunciou novidades para os amantes do cinema francês e falou sobre  os projetos da Aliança Francesa de Aracaju.

 “No próximo  mês de julho,  a Aliança vai organizar  um Ateliê de Cinema, ministrado pela professora e jornalista Suyene Correia, com sessões de aulas semanais com 3 horas de duração. Importante também ressaltar que estamos oferecendo os cursos de francês para viagens (destination Voyage) e para conversação (conversation), e regularmente ofertamos os cursos regulares semestrais que possibilitam a proficiência do idioma francês, já que somos a única instituição autorizada em Sergipe pelo governo francês a aplicar exames internacionais para a obtenção dos diplomas DELF e DALF”, disse o diretor.

Já para o segundo semestre, a  Aliança Francesa traz inovações com a implantação de cursos rápidos “TGV” – Train à Grande Vitesse (Trem usado na França de grande velocidade). “Esses cursos têm por objetivo avançar de forma mais rápida nos estudos, sendo possível por exemplo, realizar o curso intensivo para iniciantes na língua francesa no mês de julho próximo, e os dois módulos de cursos seguintes no 2º semestre”, explica o diretor Carlos Hermínio.

Censo

Durante a estreia do Festival do Cinema, a Aliança Francesa de Aracaju lançou o 1º Censo da Francofonia do Estado de Sergipe. “Com o Censo será possível quantificar, em Sergipe,    as pessoas que nasceram em países da língua francesa ou que falam, estudam, já estudaram, trabalham ou trabalharam, residem ou residiram em países da língua francesa. Também serão inventariados os prédios, monumentos, estabelecimentos comerciais que usam o francês como sua denominação. Isso facilitará organizar eventos, cursos e ateliês temáticos voltados para os interesses da sociedade”, explica Carlos Hermínio.

Para participar do Censo da Francofonia é fácil. Preencha a ficha de cadastro disponível no site da Aliança Francesa: www.afaju.com.br e ganhe descontos especiais nos cursos de francês, e concorra aos sorteios de ingressos para o Festival da Canção Francesa e a bolsas de Estudos para cursos na Aliança Francesa de Aracaju.

Para o presidente da Funcaju, Cassio Murilo, a pré-estreia é de extrema importância para o audiovisual e representa um momento especial para a capital sergipana. “Estamos celebrando a união de duas fundações que desenvolvem um trabalho relevante para a cultura aracajuana e francófona. A escolha do Centro Cultural para essa ocasião foi a melhor oportunidade, pois estamos falando de audiovisual e de cultura. Duas atividades existentes neste espaço”, ressaltou.

Para a empresária Lizandra Matos, que foi conferir de perto a pré-estreia do Festival, o Varilux é uma forma da sociedade conhecer mais sobre o cinema francês, além de propagar a cultura francesa dentro de uma cidade tão pequena como Aracaju. “Mostramos também que prestigiamos festivais de cinema e que espaços de cultura, como a Funcaju, disseminam esse tema, unindo povos diferentes”, pontuou.

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