Note de Pesar a Professora Maria Hermínia Caldas

A Professora Maria Hermínia Caldas é uma das professoras que ao longo dos 60 anos se dedicava às ações educacionais. Aos 86 anos de idade, Hermínia Caldas, natural de Propriá, recorda-se dos anos de contribuição à educação. “Com 13 anos, em 1945, me mudei para Aracaju e meus pais me matricularam no Colégio Nossa Senhora de Lourdes. Naquela época, o meu sonho era estudar Medicina, mas como ainda não havia esse curso no Estado em 1952, ingressei na Faculdade Católica de Filosofia, no curso de Línguas Neolatinas. Antes mesmo de me formar já ensinava na unidade escolar em que estudei.  Eu me formei no dia 15 de dezembro de 1955 e no ano seguinte, 1956, comecei a trabalhar na Rede Estadual de Ensino, lecionando na Escola Normal”, relembra, ao comentar com a total convicção que a sua vocação sempre foi para o magistério.

Por mais de 15 anos, no período de 1953 a 1969, Maria Hermínia Caldas dedicou-se à docência: lecionou no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, na Escola Normal, no Colégio Estadual Atheneu Sergipense e na Escola Tiradentes. “Reconheci a minha real vocação para a docência. Até hoje encontro pessoas que se dizem gratas por terem sido meus alunos, e isso é enriquecedor. É gratificante essa trajetória permeada de um constante aprendizado. Caminhar pelos trilhos da educação enche a minha vida de glória”, destaca a professora.

No ano de 1969, a professora Maria Hermínia Caldas foi convidada para coordenar o Departamento de Educação Média (DEM), depois passou a trabalhar na Coordenação de Moral e Cívica. Por esse motivo, a educadora é uma referência quando se comenta acerca das atividades da Semana da Pátria e do 7 de Setembro.

A educadora recorda que o primeiro desfile que organizou ocorreu no ano de 1979 e até 7 de setembro de 2014, trabalhou em todas as atividades cívicas, totalizando 35 anos de atuação.  “Deixei a Seed em 2015 e sempre fui homenagear os desfiles alusivos à Independência do Brasil, mas este ano não pude. No último dia 7 de setembro recebi muitos telefonemas dos colegas, professores e jornalistas para saberem qual a razão de que não estava presente no desfile”, diz.

Desde o dia 27 de julho de 2004 e até o presente ano, foram 19 anos de dedicação a Aliança Francesa de Aracaju como secretária geral, a professora Hermínia Caldas foi empossada como membro da Associação Cultural Franco Brasileira, sob os aplausos dos membros presentes.

Em 6 de novembro de 2015, a professora Hermínia Caldas, lançou na Aliança Francesa de Aracaju o seu livro com o título “Vultos da História da Educação em Sergipe”, onde recebeu amigos e familiares.

Para a professora Maria Hermínia Caldas, somente por meio da educação é possível ter um futuro melhor. “Não podemos pensar em avanços na sociedade sem a participação de bons mestres. Educador é aquele que transforma vidas”, afirma.

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